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MEI: A Porta de Entrada para a Liberdade Financeira e Profissional

  • Foto do escritor: GEB - Grupo Eduarda Bispo
    GEB - Grupo Eduarda Bispo
  • 2 de mai.
  • 4 min de leitura

De onde nasce um recomeço

Você já se sentiu travada por não ter um CNPJ? Já perdeu oportunidades por não conseguir emitir nota fiscal? Já pensou que formalizar sua atividade era algo burocrático, caro ou distante da sua realidade?

Se você respondeu "sim" para qualquer uma dessas perguntas, este artigo é para você.

Muitas mulheres que colocaram a família em primeiro lugar por anos estão agora prontas para retomar o protagonismo sobre suas finanças e carreiras. Mas o recomeço pode ser desafiador — especialmente quando esbarramos na informalidade. É aí que entra o MEI: Microempreendedor Individual, uma das formas mais simples e acessíveis de legalizar sua atuação como empreendedora.

Hoje, você vai entender o que é, como funciona, como abrir, quanto custa e, principalmente, por que o MEI pode ser o seu primeiro passo rumo à liberdade e à realização pessoal.

O que é MEI e por que ele existe

Criado em 2008 pela Lei Complementar nº 128, o MEI nasceu para simplificar a vida de quem trabalha por conta própria. Ele é um modelo empresarial pensado para o autônomo – aquela manicure que atende em casa, a costureira de bairro, a vendedora online, a confeiteira ou a consultora de beleza.

Ao se formalizar como MEI, você passa a ter um CNPJ próprio, pode emitir nota fiscal, contribuir para a Previdência Social e ainda acessar benefícios como auxílio-doença, aposentadoria e licença-maternidade.

É uma verdadeira virada de chave. Você deixa de ser vista como "quebra-galho" e passa a ser reconhecida como empreendedora de verdade.

Capítulo 2: Quem pode ser MEI? E quem não pode?

Antes de correr para abrir o seu, é importante entender as regras básicas para se enquadrar como MEI:

✅ Faturamento máximo de R$ 81 mil por ano (em média R$ 6.750 por mês).✅ Pode contratar no máximo um funcionário, pagando pelo menos o salário mínimo ou o piso da categoria.✅ A atividade exercida deve estar na lista oficial permitida para MEI (algumas profissões regulamentadas, como médicos e advogados, não podem).✅ Não pode ter sócios ou ser titular de outra empresa.

Ou seja: o MEI é para quem está começando pequeno, mas sonha grande.

Capítulo 3: Vantagens reais do MEI

1. Custo mensal baixíssimo

A manutenção do MEI é extremamente acessível. O valor mensal varia entre R$76,90 e R$81,90, dependendo da sua área de atuação:

  • Comércio ou Indústria: R$76,90

  • Prestação de serviços: R$80,90

  • Comércio + serviços: R$81,90

Esse valor inclui sua contribuição previdenciária e os tributos (ICMS ou ISS).

2. Abertura simples e gratuita

Abrir o MEI é 100% online e gratuito. Em poucos cliques no Portal do Empreendedor, você preenche seus dados e recebe seu CNPJ e certificado (CCMEI).

3. Acesso a crédito, conta PJ e licitações

Com o CNPJ em mãos, você pode abrir conta bancária empresarial, solicitar empréstimos com taxas melhores, vender para empresas e até participar de licitações públicas.

4. Benefícios previdenciários

Contribuindo como MEI, você tem acesso a:

  • Aposentadoria por idade

  • Auxílio-doença

  • Salário-maternidade

  • Pensão por morte (aos dependentes)

  • Auxílio-reclusão

Como abrir seu MEI em 6 passos

  1. Acesse o Portal do Empreendedor

  2. Clique em “Quero ser MEI” > “Formalize-se”

  3. Crie sua conta gov.br ou acesse com CPF

  4. Preencha seus dados: nome, RG, endereço, declaração de IR (se tiver)

  5. Escolha sua atividade e nome fantasia

  6. Informe se trabalha de casa, internet, loja física etc.

Pronto! Após confirmar tudo, você já pode emitir seu CCMEI com seu CNPJ.

O que acontece depois de abrir o MEI?

Assim que sua empresa estiver aberta, suas obrigações são simples:

Pagar o DAS todo mês

É o imposto mensal fixo (de R$76 a R$81), pago via boleto, débito automático ou online.

Fazer a Declaração Anual (DASN-SIMEI)

Até 31 de maio de cada ano, você declara o total do faturamento do ano anterior.

Emitir notas fiscais

Obrigatório para vendas a empresas. Cada cidade tem regras específicas, então vale verificar com sua prefeitura.

E se eu ultrapassar o limite de R$81 mil?

Parabéns! Isso é sinal de crescimento.

Se você ultrapassar até 20% do limite (R$97.200), precisa apenas migrar para ME (Microempresa) no ano seguinte.

Se ultrapassar mais de 20%, o desenquadramento é retroativo e você precisa pagar impostos como ME desde o início do ano. Por isso, é essencial fazer esse controle mensal.

Quando o MEI não é mais suficiente

O MEI é uma excelente porta de entrada, mas não é definitivo. Conforme sua empresa cresce, talvez você precise:

  • Contratar mais de um funcionário

  • Prestar serviços não permitidos na lista do MEI

  • Superar o teto de faturamento

Nesses casos, o ideal é migrar para ME (Microempresa). O processo é simples e pode ser feito com ajuda de um contador.

E se eu quiser encerrar meu MEI?

Você pode dar baixa no seu CNPJ a qualquer momento, sem burocracia. Basta acessar o Portal do Empreendedor, quitar os tributos pendentes e fazer a Declaração de Extinção.

Importante: dívidas do MEI são atribuídas ao seu CPF. Então, mantenha seus pagamentos em dia ou quite tudo antes de encerrar.

Comece pequeno, pense grande

O MEI não é só um modelo empresarial. É uma ferramenta de empoderamento, especialmente para mulheres que estão redescobrindo seu espaço no mundo profissional.

Com ele, você formaliza seu trabalho, acessa direitos, ganha credibilidade e constrói um futuro com mais autonomia e segurança. É uma estrutura simples, com impacto profundo.

No GEB, acreditamos que formalizar seu talento é um passo essencial para viver daquilo que ama com dignidade, reconhecimento e independência.

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