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Inclusão: muito além do acesso

  • Foto do escritor: GEB - Grupo Eduarda Bispo
    GEB - Grupo Eduarda Bispo
  • 1 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de mai.

Imagine viver em um mundo onde sua voz, seus sentimentos e suas ideias simplesmente não são compreendidos. Para milhões de pessoas, essa realidade é cotidiana. A boa notícia é que estamos, passo a passo, escrevendo uma nova história — uma história de inclusão. E isso diz respeito a todos nós.

O que é inclusão, afinal?

Incluir não é apenas permitir a presença de alguém num espaço. É garantir que esse alguém seja respeitado, ouvido e valorizado. Inclusão é uma prática social e afetiva que transforma ambientes, relações e possibilidades. Não se trata apenas de adaptar estruturas físicas, mas de adaptar mentalidades.

Pessoas com deficiência, por exemplo, já enfrentam grandes desafios no acesso a serviços básicos como saúde, educação e trabalho. Mas a maior barreira não está nas calçadas irregulares ou nas escolas despreparadas. Está nos olhares atravessados, nas falas ignoradas, no preconceito enraizado.

E é por isso que a inclusão precisa deixar de ser uma pauta apenas institucional para se tornar uma responsabilidade diária de cada um de nós.

Inclusão começa com escuta

Sabe aquele momento em que você está contando algo importante e a pessoa do outro lado simplesmente não presta atenção? Agora imagine essa sensação sendo a regra, não a exceção. Para muitas pessoas surdas, por exemplo, essa é uma experiência frequente.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a porta de entrada para a comunicação com a comunidade surda. E mesmo sendo uma língua reconhecida por lei desde 2002, ainda está longe de ser compreendida pela maioria da população brasileira.

Aprender Libras não é apenas um ato de empatia — é um ato de cidadania.

O papel da mulher na construção de um mundo mais inclusivo

As mulheres têm um papel central nesse processo. Muitas vezes, são elas as responsáveis pelo cuidado, pela educação dos filhos, pela mediação de conflitos e pelo acolhimento nas famílias. Elas são agentes naturais da inclusão — mas também precisam ser incluídas.

No GEB, recebemos diariamente mulheres que priorizaram a família durante anos e agora querem reconstruir suas trajetórias com mais autonomia, autoestima e propósito. E a inclusão precisa começar por elas mesmas: reconhecer seus limites, abraçar seus talentos e entender que são dignas de oportunidades — inclusive de errar e recomeçar.

Promover inclusão é também gerar oportunidades reais de acesso ao conhecimento, à saúde emocional e à independência financeira.

Pequenas ações, grandes transformações

Muita gente acha que não tem como “fazer parte da mudança” porque não ocupa um cargo de liderança, não é professora, médica ou política. Mas toda atitude inclusiva começa onde estamos: em casa, no trabalho, no grupo da igreja ou da escola, no ônibus ou no Instagram.

Veja algumas formas simples (e poderosas) de promover inclusão no seu dia a dia:

  • Aprenda palavras básicas em Libras e incentive seus filhos a fazerem o mesmo.

  • Não use expressões capacitistas como “surdo-mudo”, “retardado”, “aleijado”.

  • Ofereça ajuda, mas nunca parta do pressuposto de que o outro não consegue.

  • Questione ambientes que não sejam acessíveis e proponha mudanças.

  • Dê visibilidade a conteúdos feitos por pessoas com deficiência.

  • Se você é empresária ou gestora, abra espaço para contratar e capacitar esse público.

Inclusão é uma escolha diária

A verdadeira inclusão começa quando tiramos o outro da invisibilidade. Quando deixamos de “falar por” e passamos a “falar com”. Quando olhamos nos olhos, mesmo quando o outro se comunica com as mãos. Quando escolhemos escutar com o coração — mesmo sem palavras.

Cada passo dado na direção de um mundo mais acessível é um passo rumo a uma sociedade mais justa, mais diversa e mais forte.

No GEB, acreditamos que inclusão é uma ponte. E toda ponte começa com um pilar. Que o seu seja o primeiro de muitos.


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